Não consigo fazer nada na lua cheia…
Lua que me incendeia e me desnorteia
Lua que enche de fogo os meus mares
Os mares das minhas emoções
Emoções insanas, arrebatadas, exacerbadas.
E assim se vai a minha paz interior…
E assim se vai todo o meu amor…
Navegando por aí, atrás de um receptor.
Lua cheia, eu te peço: não me perturbes mais
Me deixa te reverenciar com brilho e esplendor
Mas também com calma interior.
Que a tua magia sirva “apenas” para me inspirar a poetizar
E quem sabe até mesmo a profetizar.
Lua cheia que me faz sonhar
Que o teu poder faça o sonho se concretizar
E a magia não acabar
Mas longe de mim ter que navegar
Em noites mal dormidas a esperar
Que a mente serene
Que as emoções se acalmem
Que o corpo se aquiete.
Anna de Leão (favor mencionar autoria e fonte ao reproduzir este poema)